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Americano com morte cerebral declarada ‘vive’ há mais de um mês com o rim de um porco

Um homem de 57 anos, declarado vítima de câncer e com morte cerebral, está sendo mantido, seus em sinais vitais são monitorados como parte de um teste para avaliar o uso de rins de porco em humanos.  

 

O paciente americano de 57 anos, teve sua morte declarada em 14 de julho, quando então a equipe médica declarou morte cerebral, em decorrência de complicações de um câncer, antes não diagnosticado e ele faleceu repentinamente.

 

Cirurgiões do NYU Langone Health Medical Cente,  se prepararam para transplantar um rim de porco em um homem com morte cerebral em 14 de julho de 2023 

 

O órgão está funcionando normalmente há mais de um mês, e o resultado é visto como mais um passo  na busca por estudos com pacientes vivos em um futuro próximo. 

 

Para o experimento, a família do paciente, Maurice “Mo” Miller, que do interior do estado de Nova York, foram convencidos a dar permissão para que o paciente recebesse o rim de porco.

 

“Parece ainda melhor do que um rim humano”, disse Montgomery, que segundo a agência de notícias Associated Press, Logo após o transplante, o paciente começou a produzir urina.

 

O porco que que teve o rim retirado  transplantado para o americano com morte cerebral declarada, é um animal  geneticamente modificado.

 

A realização desse transplante, teve como objetivo uma solução para a escassez de rim humano disponível para atender os pacientes que tanto precisam do órgão.

 

Mas é importante lembrar, que muitos experimentos foram feitos, de transplante de animal para humano, ou xenotransplante, mas houveram falhas.

 

O Dr. Muhammad Mohiuddin, de Maryland faz um alerta sobre as diferenças entre um paciente vivo e declarado morto, que pode haver reações diferentes.

Na última quarta-feira (16/8), o Langone Transplant Institute (NYU) da Universidade de Nova York publicou o estudo  atual.

Segundo os pesquisadores, o caso de Maurice Miller já é considerado  o  mais longo em que uma pessoa trabalhou em um rim de porco, mesmo estando morto.

No ano passado, cirurgiões da Universidade de Maryland, com aprovação especial dos reguladores, transplantaram o coração de um porco em um paciente que não tinha outras opções de tratamento.  

Ele sobreviveu apenas dois meses antes de o órgão falhar por razões que não são totalmente compreendidas, mas fornecem lições para futuras tentativas.

 

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