O mesmo vírus responsável pelo Alzheimer surpreende e pode no futuro ser evitado deixar de provocar danos no cérebro associados à forma mais comum de demência.
A estatística sobre a quantidade de pessoas afetadas por Alzheimer no mundo é superior a 30 milhões de pessoas, significa que, a quantidade de cidadãos que sofrem com demência causada pela doença é muito preocupante.
Os medicamentos recomendados para atenuar os sintomas e reduzir a progressão da doença, não são suficientes para a cura, apenas aliviam os sintomas.
Há muito tempo pesquisadores se dedicam a desenvolver drogas mais eficazes, mas o objetivo principal do investimento nos estudos era o de descobrir a causa, o que provoca o Alzheimer.
Demorou, mas os pesquisadores parecem estar no caminho certo, eles encontraram fortes evidências de que a causa pode ser o vírus do herpes. Sendo assim, a ideia é combater o contágio do herpes com medicamentos antivirais específicos e também desenvolver vacinas infantil para evitar que no futuro se tenha Alzheimer.
O vírus HSV1, o mais comum do herpes, causador do herpes labial está relacionado à doença de demência, no caso Alzheimer. É na infância que geralmente a pessoa contrai o vírus do herpes labial, mas a maioria dos pais não tem conhecimento, pelo fato do vírus não apresentar a doenças, fica alojado no sistema nervoso e só passa a ser ativado quando se está vivenciando período de alto estresse, é quando as feridas no lábio surgem.
Ao analisar o cérebro de idosos com herpes, cientistas descobriram em 1991 a presença do vírus no cérebro dos portadores de Alzheimer. As chances de uma pessoa desenvolver a doença é de quem possui grande presença do gene APOE4 no cérebro, chegando a ser 12 vezes a mais.
Mobilização científica para novos tratamentos.
Com essa descoberta, novos tratamentos deverão ser indicados para tratamento do Alzheimer, começando pelos antivirais para minimizar os danos causados pela doença.
De um modo geral, a proposta é ação preventiva com o uso de agentes anti-herpes.