Beatriz Souza: A Ascensão de uma Judoca nas Olimpíadas
Beatriz Souza, judoca brasileira, demonstrou uma impressionante calma e determinação durante as Olimpíadas, mesmo quando enfrentava adversidades e uma torcida em massa a favor de sua oponente na semifinal, Romane Dick. Nem mesmo a momentânea derrota nas quartas-de-final, posteriormente revertida pelo VAR, abalou sua confiança.
Apesar das dificuldades, Bia manteve um semblante sereno na Arena Campo de Marte, onde dois erros poderiam significar a eliminação. A israelense também enfrentava a mesma situação, com duas punições acumuladas. A experiência e a maturidade de Bia, mesmo em sua primeira participação olímpica aos 26 anos, ficaram evidentes enquanto ela administrava a luta até o fim do tempo regulamentar.
Na primeira luta, Bia Souza dominou completamente Izayana Marenco, aproveitando sua superioridade física para conquistar uma vitória rápida com um ippon.
As quartas-de-final foram marcadas por tensão contra a coreana Kim Hayaun. Em um duelo equilibrado, Bia conseguiu aplicar um golpe decisivo. No entanto, ao cair de costas no tatame, a arbitragem inicialmente concedeu o ippon à coreana. Mantendo a calma, Bia aguardou a revisão do VAR, que finalmente reverteu a decisão para um Waza-ari a seu favor. A imagem mostrava claramente Bia pegando o quimono da adversária pelas costas e usando a perna para derrubá-la, garantindo assim sua vaga na semifinal em sua estreia olímpica.
A semifinal contra a francesa Romane Dick foi ainda mais desafiadora. Com a torcida inteira gritando “Romane, Romane” e exibindo cartazes com o rosto da adversária, Bia se manteve focada e determinada, representando o Brasil com garra e coragem.