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Para não crescer sem pai amigo assume a paternidade da filha da amiga

Ana Flor, e uma menina de dois anos, com uma realidade de muitas crianças hoje, ter um pai ausente, hoje em dia a quantidade de homens que se ausentam na vida de seus filhos ou ate mesmo não fazem nem a questão e enorme.

Ana Flor teve um final feliz, ganhou um pai postiço e muito especial

Amanda e uma grande amiga que e noiva de Raphel, que apaixonado por crianças

“Eu frequentava bastante a casa da Brunna porque ela é muito amiga da Amanda, e brincava muito com a Ana Flor, porque sou apaixonado por criança, até que um dia ela me chamou de pai no meio da sala. Ela me escolheu como seu pai”, disse o rapaz ao site Razões para Acreditar.

Quando Ana Flor tinha um ano e dois meses, esse momento especial aconteceu

Foi um misto de responsabilidade e de realização de um sonho, porque eu sempre quis ser pai e sempre disse que gostaria que ter primeiro uma filha. No começo, tive aquele espanto, aquele medo, mas no outro dia eu já estava maluco para vê-la de novo”, conta Raphael.

Com todo seu sentimento de carinho pela menina, ele conversou com a namorada e Brunna, para que pudesse assumir a paternidade da menina

E as duas concordaram:

“O meu pai sempre foi presente fisicamente, mas não me dava atenção, eu tive um abandono afetivo. Crescer sem pai, por mais que a mãe seja a melhor mulher do mundo, é muito ruim, e eu não quero que ninguém passe por isso, então pude transformar a vida de uma criança”, disse.

Raphael faz questão de esta sempre presente na vida de Ana Flor, ele trabalha durante o dia e estuda a noite, mas isso não impede de sempre esta la

Os dois saem aos finas e semana, e se divertem muito, ano que vem a menina entra pra escola

Raphael iria pagar parte das despesas, todos concordaram e o parabenizaram, inclusive sua noiva

Há alguns dias, Raphael publicou nas suas redes sociais:

Eu estava cansado de tanta gente me perguntando por que eu fiz isso, então decidi explicar, de uma vez, na rede social, mas a repercussão foi muito grande de comentários negativos e principalmente positivos. Muita gente insinuou que eu era o pai biológico da Ana Flor, mas quando cheguei à vida dessa família, a Ana Flor já tinha nascido.

Acho que vai ser muito bom ela crescer sabendo que tem um pai, que ela tem uma figura de pai presente, que vai ajudá-la em tudo o que ela precisar, que vai a esses eventos de colégio, que não vai deixá-la desamparada. Eu pensei muito pouco em mim e somente nela. Na minha vida, só aumentaram gastos, preocupação, mas aumentou o amor. Você receber o amor de uma criança completamente inocente, você se sentir importante na vida de uma criança, que é a coisa mais pura que existe no mundo, não tem preço. Que isso possa servir de exemplo para que os pais biológicos cuidem dos seus filhos e que as pessoas adotem, porque tem muita criança precisando de amor e carinho no mundo”, finalizou Raphael.

Um grande ato! e também uma prova de laços sanguíneos não definem nada e nem ninguém.

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